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Salão de Honra Guararapes

Publicado: Quarta, 12 de Agosto de 2020, 10h15

O Salão de Honra da Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas (EASA) é uma reprodução do Salão de Honra da Casa do Maurício de Nassau, o Palácio de Friburgo, também conhecido como Palácio das Duas Torres, residência Oficial construída pelo conde João Maurício de Nassau entre 1640 e 1642, na então Mauritsstad, capital da colônia holandesa de Nova Holanda (atual cidade do Recife). Já na segunda metade do século XVIII, a cidade de Mauritsstad fora demolida durante a Insurreição Pernambucana.

Este Salão de Honra foi idealizado para ser mais um espaço cultural da EASA e uma oportunidade para o visitante conhecer este importante período do Brasil Colônia, que acabou provocando o surgimento da nacionalidade brasileira e a origem do Exército Brasileiro. Ao se deparar com os quadros expostos no local, o visitante pode contemplar um pouco dos anos dourados da colonização holandesa no Brasil,reconhecer a riqueza do nosso país e compreender a luta do povo nativo na defesa dos nossos interesses, despertando o sentimento de patriotismo naqueles que ali moravam.

As cortinas, os lustres e as obras da exposição retratam o Salão de Visitas do Conde Maurício de Nassau, baseado na reprodução realizada pelo Itaú Cultural da Cidade de São Paulo. Os quadros em exposição são cópias das obras dos artistas Fran Post e Albert Eckout, convidados pelo próprio Nassau a comporem a Missão Artística Holandesa.

Frans Post ficou encarregado de registrar as paisagens pernambucanas. Seus quadros serviriam como cartões postais e fotografias jornalísticas. Cabia a esse artista fazer uma descrição fiel ao que via, para que, lá na Holanda, todos soubessem como era a nova colônia. (parede com 8 obras)

Albert Eckhout ficou encarregado de registrar os tipos étnicos. Os holandeses tinham se deparado com uma realidade muito diferente da europeia, já que aqui, a mistura entre europeus, índios e negros tinha gerado vários tipos diferentes: mulatos, mamelucos e cafuzos. Eckhout também se interessava pela flora brasileira e fez vários quadros em que esse elemento era enfatizado - seja em seus retratos étnicos, seja em suas naturezas-mortas. (paredes de pinturas naturalistas)

Além destes, também há uma fileira de quadros maiores em que se retratam os nossos patronos da REVOLTA de Guararapes, considerados “emancipacionistas”, por expulsarem os holandeses sem auxílio das tropas portuguesas, demarcando o nascimento da Força Terrestre do Brasil.

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