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EASA e a Praça das Batalhas

Publicado: Quarta, 11 de Janeiro de 2023, 11h25

A Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos da Armas, “A Casa do Adjunto”, foi criada, em caráter experimental em julho de 1992, com a denominação de CIAS-Sul (Centro de Instrução e Aperfeiçoamento de Sargentos do Comando Militar do Sul), com o objetivo de centralizar o Curso de Aperfeiçoamento dos Sargentos (CAS) das Armas do Exército, que até então era conduzido em algumas Organizações Militares de Arma, distribuídas por todos os Comandos Militares.

A EASA é uma escola da Linha de Ensino Bélico Militar e está localizada na cidade de Cruz Alta–RS. Ocupa as instalações que foram aquartelamento durante 85 anos do 8º RI e 17º BI que, por força da reorganização do Exército, tornou-se uma Unidade de Infantaria de Selva e teve sua sede transferida para Tefé – AM, em 1993. Seu primeiro comandante foi o General de Exército SÉRGIO WESTPHALEN ETCHEGOYEN, que assumiu o Comando em 1º de fevereiro de 1993, data que é comemorado o aniversário da Escola.

Já no seu primeiro ano de atividade, em 1993, com o cumprimento exitoso das diretrizes recebidas, realizou o aperfeiçoamento de sargentos das Armas de Artilharia e Cavalaria em âmbito nacional, nivelando, assim, as turmas de formação.

Diante disso, sua subordinação foi alterada do Comando Militar do Sul para a Diretoria de Formação e Aperfeiçoamento, tornando-se assim o mais novo estabelecimento de ensino militar. A partir do ano de 2004 a EASA passou a receber sargentos da Arma de Comunicações, completando, assim, a centralização do CAS de todas as Armas do Exército. Além do aperfeiçoamento de Sargentos do Exército Brasileiro, a EASA, a partir do ano de 2007, passou a receber Sargentos de Nações Amigas para realizar o CAS. Os primeiros militares de Nação Amiga recebidos foram do Exército da Argentina. A partir do ano de 2010 a EASA passou a contar com um militar Graduado do Exército dos Estados Unidos da América, em seu Corpo Docente. Na sua estrutura, além do Estado-Maior, da Divisão Administrativa, da Divisão de Pessoal, da Divisão de Ensino e de uma Companhia de Comando e Apoio ao Ensino, conta com o Corpo de Alunos , constituído totalmente por Praças, tendo um Subtenente/1º Sargento no cargo de Comandante e Sargentos Aperfeiçoados na coordenação de cada turma de sargentos alunos. Essa organização de Corpo de Alunos foi instituída em 1998, começando a funcionar em 1999, pelo então Comandante, o Cel Eng ISMAR FERREIRA DA COSTA FILHO, e é única nos Estabelecimentos de Ensino do Exército.

O Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos ocorre num momento de inflexão na carreira do graduado. Estando consciente dessa importância, a EASA trabalha no sentido de “reavivar” a chama da motivação, da vibração e dos valores militares.

No ano de 2016, o Exército, no desenvolvimento de seu Processo de Transformação, criou o Curso de Adjunto de Comando (C Adj Cmdo) e definiu a EASA para conduzir o Curso, aproveitando o histórico de aprendizado da própria Escola na valorização do Sargento. O Curso habilita Primeiros Sargentos e Subtenentes, para ocupar cargos e exercer funções de Adjuntos de Comando nas mais diversas Organizações Militares e nos diversos escalões da Força. A partir do ano de 2017 o C Adj Cmdo passou a receber militares de Nações Amigas e de Forças Auxiliares e, no ano de 2021, recebeu a primeira militar do segmento feminino, uma policial do Estado do Piauí e, no ano de 2022, o primeiro militar da Marinha do Brasil. A expertise da EASA na condução do C Adj Cmdo serviu de valioso subsídio à Força Aérea Brasileira (FAB), quando esta, no ano de 2018, planejava a criação de um curso com a mesma finalidade para capacitar seus graduados. Naquele ano uma comitiva da FAB esteve na EASA com a finalidade de intercâmbio de experiências acerca do currículo do referido Curso.

 

A PRAÇA DAS BATALHAS, da Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas (EASA), foi idealizada para ser mais um local de culto as tradições, aos valores e a história do Exército Brasileiro, apresentando momentos e conflitos históricos em que a Instituição participou. A Praça se junta, e vem a somar, aos diversos monumentos e locais, já existentes na Escola, que retratam momentos relevantes da história institucional.

Os dois painéis, pintados em cerâmica, foram doados à EASA pelo 28º Grupo de Artilharia de Campanha, no ano de 2021. Um dos painéis retrata a Batalha de Guararapes e o outro a Batalha do Avai.

As obras originais das duas batalhas são pinturas de óleo sobre tela, e fazem parte do acervo da Coleção Museu Nacional de Belas Artes / Ibram.

A obra da Batalha de Guararapes foi produzida em 1879 pelo renomado pintor catarinense Victor Meirelles de Lima, natural de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis - SC). O autor procurou ilustrar um evento histórico ocorrido em 19 de abril de 1648, quando se travou a primeira luta contra a invasão holandesa no Brasil, sendo eternizada como Batalha dos Guararapes. Essa batalha representou o berço da nacionalidade e do Exército Brasileiro ao promover a união das raças (branco, negro e índio) junto às forças portuguesas contra um invasor externo.

A obra da Batalha do Avaí foi produzida entre os anos de 1872 e 1877, pelo pintor Pedro Américo. O autor procurou ilustrar a importante batalha, da Guerra da Tríplice Aliança, ocorrida em 11 Dez 1868, que assegurou a conquista de importante terreno do Teatro de Operações pelas tropas brasileiras.

Em 07 (sete) totens interativos foram apresentadas descrições detalhadas de importantes batalhas, que o Exército participou, desde sua formação em Guararapes, passando pelos períodos imperial e republicano até os dias atuais. Uma das batalhas da Guerra da Tríplice Aliança, CURUPAITI, deu seu nome a designação histórica do 17º Batalhão de Infantaria, Organização Militar que ocupava as instalações hoje ocupadas pela EASA.

 

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